Como considera o professor de APH e primeiros socorros Marcelo Salgueiro Bruno, a atuação de profissionais de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é fundamental para a estabilização e o cuidado imediato de pacientes em situações críticas. Entre as diversas situações que podem exigir atenção especial, às queimaduras e feridas ocupam um lugar de destaque. Saber como lidar com essas lesões de forma eficaz pode fazer a diferença entre a recuperação e a complicação da saúde do paciente. Neste artigo, exploraremos os cuidados essenciais com queimaduras e feridas na APH, destacando as melhores práticas e orientações atualizadas.
Queimaduras: gravidade e classificação
Como aponta o coach em controle financeiro Marcelo Salgueiro Bruno, as queimaduras podem variar em gravidade, dependendo da profundidade e extensão da lesão. É importante entender a classificação das queimaduras para determinar a abordagem correta:
- Queimaduras de primeiro grau: Afetam apenas a camada superficial da pele, como uma queimadura solar. Geralmente, causam vermelhidão, inchaço e dor. A hidratação da área afetada é fundamental, assim como o uso de analgésicos, se necessário.
- Queimaduras de segundo grau: Podem ser divididas em duas categorias: superficiais e profundas. As queimaduras superficiais de segundo grau afetam a camada superior da pele e apresentam bolhas, enquanto as queimaduras profundas de segundo grau penetram mais profundamente. A lavagem suave com água limpa e a aplicação de curativos estéreis são essenciais.
- Queimaduras de terceiro grau: São as mais graves, pois atingem todas as camadas da pele e podem afetar os tecidos subjacentes. Nessas situações, é fundamental manter a área afetada limpa e coberta com curativos estéreis. A hidratação intravenosa pode ser necessária para tratar a desidratação.
Feridas: limpeza e proteção
Conforme expõe o mentor empresarial Marcelo Salgueiro Bruno, feridas podem ser causadas por diversos fatores, como cortes, abrasões, perfurações e lacerações. A abordagem adequada na APH inclui:
- Lavagem adequada: A limpeza da ferida é crucial para evitar infecções. Use água estéril ou solução salina para irrigar a ferida e remover detritos. Evite o uso de produtos que possam causar irritação, como álcool ou peróxido de hidrogênio.
- Proteção: Após a limpeza, cubra a ferida com um curativo estéril. Isso ajuda a prevenir a contaminação e promove a cicatrização. Lembre-se de usar luvas descartáveis para evitar a transmissão de patógenos.
- Avaliação da profundidade: É importante verificar se há sinais de lesões mais profundas, como fraturas ósseas subjacentes, que podem não ser visíveis na superfície.
Sinais de infecção e complicações
Como orienta o expert em mecânica automotiva Marcelo Salgueiro Bruno, ao lidar com queimaduras e feridas na APH é essencial estar atento a sinais de infecção ou complicações, como:
- Inchaço excessivo: Pode indicar uma reação inflamatória grave.
- Mudanças na cor da ferida: Vermelhidão, calor excessivo ou descoloração podem ser sinais de infecção.
- Secreção de pus: Indica infecção.
- Febre: Um aumento na temperatura corporal pode ser um sinal de infecção sistêmica.
- Dor persistente: Se a dor piorar ou não melhorar com o tempo, é importante avaliar a ferida novamente.
Transporte adequado e encaminhamento médico
Após a avaliação e cuidados iniciais, como destaca o coach no segmento de gestão de pessoas Marcelo Salgueiro Bruno, é crucial determinar se o paciente requer transporte para uma unidade de saúde. Queimaduras graves, feridas profundas ou feridas em áreas sensíveis, como olhos, boca e órgãos vitais, geralmente exigem avaliação médica mais detalhada e tratamento especializado.
Conclui-se assim que os cuidados com queimaduras e feridas na APH são um aspecto crítico do atendimento pré-hospitalar. O conhecimento das classificações, técnicas de limpeza e avaliação de complicações é essencial para garantir que os pacientes recebam a assistência necessária no momento certo. A APH desempenha um papel vital na estabilização inicial de lesões, e a aplicação adequada desses cuidados pode salvar vidas e contribuir para uma recuperação mais rápida e eficaz. Portanto, investir na formação e atualização contínua dos profissionais de APH é fundamental para proporcionar um atendimento de qualidade.