Você conhece o  mixed use? Descubra a nova dinâmica do mercado imobiliário!

Alex Nabuco dos Santos explica como os empreendimentos de uso misto estão redefinindo a forma de viver, trabalhar e consumir.
Anastasya Sokolova By Anastasya Sokolova
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Como destaca o especialista Alex Nabuco dos Santos, este é o momento de compreender por que os empreendimentos de uso misto (conhecidos como mixed use) deixaram de ser uma tendência restrita a grandes centros urbanos e se tornaram uma diretriz de desenvolvimento para todo o mercado imobiliário. Se o seu objetivo é diversificar portfólio, ampliar rentabilidade e consolidar ativos de alta valorização, continue a leitura para entender como o mixed use está moldando a forma de viver, trabalhar e investir no Brasil contemporâneo.

Um novo conceito de ocupação imobiliária

A integração de moradia, trabalho, lazer e serviços em um mesmo empreendimento tornou-se uma resposta pragmática às exigências da vida moderna. O adensamento urbano, a escassez de terrenos e a busca por eficiência territorial levaram incorporadoras, fundos e investidores a apostar em projetos multifuncionais.

Como observa o empresário Alex Nabuco dos Santos, o conceito de mixed use representa o ápice do urbanismo inteligente. Ele reúne conveniência, mobilidade e sustentabilidade em um único ecossistema imobiliário, criando centralidades autossuficientes que reduzem deslocamentos, otimizam a infraestrutura existente e fortalecem a vitalidade econômica dos bairros. Em vez de empreendimentos isolados, surgem polos de convivência que expressam a nova lógica das cidades: compactas, conectadas e inclusivas.

A lógica econômica e o desempenho dos ativos

Os empreendimentos multifuncionais apresentam desempenho financeiro superior quando comparados a ativos de uso único. A diversificação de funções dilui riscos, estabiliza fluxos de receita e amplia o valor patrimonial no médio e longo prazo.

Como ressalta o especialista Alex Nabuco dos Santos, combinar unidades residenciais, corporativas, comerciais e de lazer em um mesmo projeto cria um ecossistema de consumo e interação que retroalimenta o próprio ativo. Essa multifuncionalidade favorece a ocupação contínua e o fluxo constante de pessoas, aumentando a segurança, reduzindo a vacância e gerando sinergia entre diferentes públicos. Em síntese, o mixed use transforma a diversidade em um instrumento de valorização imobiliária.

O conceito de mixed use une conveniência e rentabilidade, tornando-se tendência nas grandes cidades, destaca Alex Nabuco dos Santos.
O conceito de mixed use une conveniência e rentabilidade, tornando-se tendência nas grandes cidades, destaca Alex Nabuco dos Santos.

Sustentabilidade, mobilidade e qualidade de vida

Sob outra perspectiva, o avanço dos empreendimentos de uso misto está intrinsecamente ligado à pauta da sustentabilidade. Reduzir deslocamentos diários, integrar modais de transporte e oferecer infraestrutura completa dentro do próprio perímetro urbano são ações que reduzem emissões de carbono e promovem qualidade de vida.

Consoante ao empresário Alex Nabuco dos Santos, o mixed use é também um modelo de gestão do tempo e de valorização do capital humano. Ao aproximar moradia e trabalho, ele estimula a mobilidade ativa, fortalece o comércio local e cria vínculos comunitários. O resultado é um ambiente mais saudável, produtivo e eficiente, atributos que ampliam o apelo do empreendimento para empresas, investidores e moradores.

Perspectiva dos investidores e planejamento estratégico

Em consonância com a evolução da economia de serviços e o amadurecimento do mercado imobiliário nacional, os empreendimentos mixed use atraem uma gama diversificada de investidores. Incorporadoras identificam nesse modelo uma oportunidade de maximizar o valor do terreno e rentabilizar áreas centrais, enquanto fundos imobiliários o veem como instrumento de estabilidade de receita e liquidez elevada.

Como pontua o especialista Alex Nabuco dos Santos, a consolidação desse formato exige planejamento multidisciplinar e coordenação entre diferentes atores do setor. Questões como zoneamento, mobilidade, fluxo de pedestres, adensamento e compatibilidade de usos precisam ser tratadas de forma integrada. Projetos bem estruturados geram sinergia entre funções, estimulam a economia local e elevam o padrão urbanístico das cidades.

A nova arquitetura imobiliária e urbana

À medida que o mixed use se expande, ele redefine não apenas a arquitetura das edificações, mas o papel social dos empreendimentos imobiliários. Áreas antes degradadas ou subutilizadas passam por requalificação, transformando-se em polos de dinamismo urbano e inovação.

A nova geração de empreendimentos simboliza uma mudança cultural. O edifício deixa de ser uma estrutura isolada e passa a ser um vetor de integração entre espaço, tecnologia e convivência. Essa convergência entre função e propósito aproxima o setor imobiliário das agendas globais de sustentabilidade, governança e impacto social. Ao incorporar o conceito de cidade compacta e viva, o mercado avança para uma atuação mais conectada ao território e às pessoas.

Autor: Anastasya Sokolova

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